10 anos da Lei do Feminicídio: 'a gente não sai porque não tem força', diz sobrevivente da violência doméstica na PB

10 anos da Lei do Feminicídio: 'a gente não sai porque não tem força', diz sobrevivente da violência doméstica na PB

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Todas as brigas são muito grandes. Todas as bobagens do dia a dia, que às vezes num relacionamento saudável você nem sequer se dá conta que existiu, num relacionamento doentio, qualquer qualquer fagulho assim tem uma proporção muito grande. Então, por causa de uma chave, que não foi deixada no lugar correto, a gente começou a brigar e por ele estar embriagado, por ele estar fora de si, eu disse: ‘Vou dormir na casa da minha irmã’, porque eu já sabia que alguma coisa ia acontecer. Quando você vive em um ciclo de violência doméstica, você já conhece todos os passos. Então, quando eu ia saindo de casa com meu filho no colo, para dormir na casa da minha irmã, ele pegou pelos meus cabelos, eu estava de rabo de cavalo, e me deu três facadas por trás. E disse: “Você não vai para lugar nenhum”. E me trancou dentro de casa”, conta Katy, treze anos após o caso.

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