Estudantes da PB relatam frustração e medo da medida de Trump que pausou a concessão de vistos estudantis para os EUA

Estudantes da PB relatam frustração e medo da medida de Trump que pausou a concessão de vistos estudantis para os EUA

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Sem previsão de retorno para a emissão de vistos estudantis para os Estados Unidos, universidades recomendam que estudantes procurem outros países para intercâmbio. Estudantes na Universidade Federal da Paraíba
TV Cabo Branco / Reprodução
Perto de terminar o curso superior de jornalismo na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Raylson dos Santos se preparava para viver um grande sonho: fazer intercâmbio no Estados Unidos. Por outro lado, viu os planos serem interrompidos com a medida do governo de Donald Trump, que ordenou a todos os consulados dos Estados Unidos no mundo que interrompam a concessão de vistos de estudantes.
“Eu sempre tive esse sonho de fazer um intercâmbio. Eu acho que ter a possibilidade de viajar, de morar em outro país, enriquece muito o seu currículo profissional e pessoal, principalmente nos Estados Unidos”, explicou o jovem.
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O paraibano conseguiu um intercâmbio de cinco meses em Nova York por meio do programa de mobilidade acadêmica da UFPB, que possui cooperações e acordos estudantes e acadêmicos com países de várias partes do mundo. Porém, mesmo tendo passado por todo o processo de seleção, Raylson descobriu que não poderá mais viajar para os EUA.
“Eu já estava buscado passagem área, tinha um planejamento avançado. Fiquei muito triste”, lamentou.
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Fábia Mesquita, gerente do setor de vistos, explicou que as decisões do governo americano são impostas e geralmente não são avisadas com antecedência.
“Os que já estavam agendados estão podendo fazer a entrevista de visto de estudante. Mas os novos agendamentos estão suspensos. Vale ressaltar que a suspensão não é a nível Brasil, mas para todos os consulados”, destacou.
Aeroporto de LaGuardia, em Nova York
Reuters
Embora a medida do governo americano afete diretamente quem estava planejando viajar em pouco tempo, quem já está no país teme pela permanência no local. É o caso de Natalia Nery, que é intercambista na Carolina do Sul desde o ano passado.
“Algumas universidade enviaram e-mail dizendo que evitassem sair do país. Na minha universidade não houve isso. Gera uma dúvida, uma insegurança ficar sem saber que se a gente for visitar a família no Brasil, a gente vai conseguir voltar”, reforçou.
Sem a previsão de retorno para a emissão de vistos estudantis para os Estados Unidos, a recomendação das universidades é de que os estudantes procurem instituições em outros países para que possam passar pelo processo de seleção de intercâmbio.
É isso que o Raylson vai fazer, tentar uma nova oportunidade antes de terminar a graduação.
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