Estudantes de engenharia elétrica desenvolvem impressora 3D na UFCG: 'deu muito certo'

Estudantes de engenharia elétrica desenvolvem impressora 3D na UFCG: 'deu muito certo'

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Estudantes da curso engenharia elétrica UFCG desenvolvem impressora 3D
Uma impressora 3D desenvolvida na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) por estudantes do curso de engenharia elétrica já está funcionando e é capaz de fabricar qualquer objeto tridimensional a partir de um computador. O projeto foi criado do zero por integrantes do Programa de Educação Tutorial (PET) da universidade.
A iniciativa surgiu após uma conversa entre o professor Jalberth Fernandes, tutor do PET, e o estudante Rodrigo Rios, que topou o desafio.
“A gente discutiu de tentar montar aqui um laboratório maker e entre as ideias que a gente teve foi colocar uma impressora 3D. E aí, conversando com um de nossos ‘petianos’, o Rodrigo, lancei a ideia pra ele, que topou na hora e a gente construiu a impressora do absoluto zero”, explicou o docente.
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Estudantes da curso engenharia elétrica UFCG desenvolvem impressora 3D
Reprodução / TV Paraíba
O equipamento foi batizado de PET Printer 3D e funciona com base no Arduino, uma plataforma de prototipagem eletrônica de código aberto. A linguagem de programação usada é o C++. A estrutura foi desenvolvida com foco em impressões de alta resolução.
Durante o processo, os estudantes aprenderam técnicas novas que vão além do conteúdo tradicional do curso. Rodrigo Rios, o primeiro aluno recrutado, contou que no início houve dificuldade em se adaptar, mas o projeto trouxe ganhos importantes.
“A gente foi conhecendo novos métodos de construção e até mesmo técnicas da engenharia elétrica. Foi um pouco difícil no começo, mas abracei essa nova possibilidade e trouxe esse projeto pro nosso grupo.”
A impressora funciona a partir de modelos digitais criados por computador. Segundo os estudantes, é possível criar qualquer tipo de peça.
Reprodução / TV Paraíba
A impressora funciona a partir de modelos digitais criados no computador. O equipamento imprime filete por filete, dando forma aos objetos tridimensionais. Segundo os estudantes, é possível criar qualquer tipo de peça.
Outro estudante que integra o grupo é Neilton Faustino. Ele destaca que o próximo passo é usar a própria impressora para fabricar novas partes dela. “A gente sempre está tentando evoluir. Quando saiu o primeiro filamento, foi muito gratificante ver que todo esforço que a gente fez estava sendo recompensado com algo que deu muito certo”, contou.
Além do funcionamento da impressora, os alunos agora trabalham na criação de material didático instrucional. A ideia é compartilhar os aprendizados do projeto com outros estudantes e laboratórios, incentivando a replicação da impressora 3D desenvolvida na universidade.
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